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Máquina do Horror

Exorddium

Há várias décadas atrás
A humanidade contemplou
A pior das tragédias
Vista na bomba que homem criou

O mundo estava em guerra
Mas não sabia o que estava por vir
O avião Enola
Trazendo a morte, a dor e o fim

Olhar nas nuvens
Comtemplar ele surgir
Seu brilho fascina
Asas cromadas reluzem
Comportas abertas
Um objeto paira no ar
Um brilho, um estrondo
Uma cidade a queimar

Máquina, máquina do horror
Um pássaro de aço no ar
Máquina, máquina do horror
Seu nome Enola Gay
Máquina, máquina do horror
Um pássaro de aço no ar
Máquina, máquina do horror
Seu nome Enola Gay

Por quem irá chorar?
Já não existe vida aqui
Sinto a sua dor nos prantos
Hiroshima

Escrita por: Eduardo Bisnik / Exorddium / Túlio Zefferino