Riacho do Navio
Riacho do Navio corre pro Pajeú
O Rio Pajeú vai despejar no São Francisco
O Rio São Francisco vai bater no mei do mar
O Rio São Francisco vai bater no mei do mar
Se eu fosse um peixe, ao contrário do rio
Nadava contra as águas e nesse desafio
Saí lá do mar pro Riacho do Navio
Eu ía diretinho pro Riacho do Navio
Fazer o meu ranchinho, fazer minha caçada
Ver as pega de boi, andar nas vaquejada
Dormir ao sol do chocalho e acordar com a passarada
Sem rádio e sem notícia das terra civilizada
Sem rádio e sem notícia das terra civilizada
Meu amor num vá s'embora (num vá s'embora)
Fique mais um bocadinho (um bocadinho)
Se você for, seu nego chora (seu nego chora)
Vamos cantar só um tiquinho
Quando eu entro numa farra
Eu não quero sair mais, não
Eu vou até quebrar a barra
E pegar o sol com a mão (o sol com a mão)
Arroyo del Barco
Arroyo del Barco corre hacia el Pajeú
El Río Pajeú va a desembocar en el São Francisco
El Río São Francisco va a golpear en medio del mar
El Río São Francisco va a golpear en medio del mar
Si yo fuera un pez, al contrario del río
Nadaría contra las aguas y en este desafío
Salí de allá del mar hacia el Arroyo del Barco
Iba directo hacia el Arroyo del Barco
Hacer mi ranchito, hacer mi caza
Ver las corridas de toros, participar en las vaquedas
Dormir al sol del cencerro y despertar con los pájaros
Sin radio y sin noticias de la tierra civilizada
Sin radio y sin noticias de la tierra civilizada
Mi amor no te vayas (no te vayas)
Quédate un ratito más (un ratito más)
Si te vas, tu negrito llora (tu negrito llora)
Vamos a cantar solo un poquito
Cuando entro en una fiesta
No quiero salir más, no
Voy hasta romper la barra
Y agarrar el sol con la mano (el sol con la mano)
Escrita por: Luiz Gonzaga / Zé Dantas