Navegar, Navegar

Navegar navegar
Mas ó minha cana verde
Mergulhar no teu corpo
Entre quatro paredes
Dar-te um beijo e ficar
Ir ao fundo e voltar
Ó minha cana verde
Navegar navegar


Quem conquista sempre rouba
Quem cobiça nunca dá
Quem oprime tiraniza
Naufraga mil vezes
Bonita eu sei lá

Já vou de grilhões nos pés
Já vou de algemas nas mãos
De colares ao pescoço
Perdido e achado
Vendido em leilão
Eu já fui a mercadoria
Lá na praça do Mocá
Quase às avé-marias
Nos abismos do mar


navegar navegar...


Já é tempo de partir
Adeus morenas de Goa
Já é tempo de voltar
Tenho saudades tuas
Meu amor
De Lisboa
Antes que chegue a noite
Que vem do cabo do mundo
Tirar vidas à sorte
Do fraco e do forte
Do cimo e do fundo
Trago um jeito bailarino
Que apesar de tudo baila
No meu olhar peregrino
Nos abismos do mar

Navegar, Navegar

Examinar Examinar
¡Oh, mi bastón verde!
Sumérgete en tu cuerpo
Entre cuatro paredes
Te doy un beso y quédate
Ir a la parte inferior y atrás
¡Oh, mi bastón verde!
Examinar Examinar


Quien conquista siempre roba
¿Quién codició nunca da
Que oprime tiraniza
Naufragios mil veces
Bonita, no lo sé

Voy con grilletes en mis pies
Ya llevo esposas en mis manos
Desde collares hasta el cuello
Perdidos y encontrados
Vendido en subasta
Una vez fui la mercancía
Allí, en la plaza del Mocá
Casi a los Ave Marías
En las profundidades del mar


Navegar Navegar


Es hora de irse
Adiós morenas de Goa
Es hora de volver
Te echo de menos
Mi amor
De Lisboa
Antes de que llegue la noche
Que viene del cabo del mundo
Tomar vidas por casualidad
De los débiles y los fuertes
Desde arriba e abajo
Traigo una manera bailarina
Que a pesar de todo
En mi mirada de peregrino
En las profundidades del mar

Composição: Fausto