395px

Navegar, Navegar

Fausto

Navegar, Navegar

Navegar navegar
Mas ó minha cana verde
Mergulhar no teu corpo
Entre quatro paredes
Dar-te um beijo e ficar
Ir ao fundo e voltar
Ó minha cana verde
Navegar navegar


Quem conquista sempre rouba
Quem cobiça nunca dá
Quem oprime tiraniza
Naufraga mil vezes
Bonita eu sei lá

Já vou de grilhões nos pés
Já vou de algemas nas mãos
De colares ao pescoço
Perdido e achado
Vendido em leilão
Eu já fui a mercadoria
Lá na praça do Mocá
Quase às avé-marias
Nos abismos do mar


navegar navegar...


Já é tempo de partir
Adeus morenas de Goa
Já é tempo de voltar
Tenho saudades tuas
Meu amor
De Lisboa
Antes que chegue a noite
Que vem do cabo do mundo
Tirar vidas à sorte
Do fraco e do forte
Do cimo e do fundo
Trago um jeito bailarino
Que apesar de tudo baila
No meu olhar peregrino
Nos abismos do mar

Navegar, Navegar

Navegar Navegar
Pero, oh mi bastón verde
Sumérgete en tu cuerpo
Entre cuatro paredes
Te doy un beso y quédate
Ir a la parte inferior y atrás
¡Oh, mi bastón verde!
Navegar Navegar


Quien conquista siempre roba
El que codicia nunca da
Quien oprime tiranniza
Naufragios mil veces
Bonita, no lo sé

Ya voy con grilletes en mis pies
Llevaré esposas en mis manos
Con collares alrededor del cuello
Objetos perdidos
Vendido en subasta
Yo solía ser la mercancía
Allí en la plaza del Mocá
Casi a las Ave Marías
En las profundidades del mar


navegar navegar


Es hora de que te vayas
Adiós morenas de Goa
Es hora de que vuelvas
Te echo de menos
Mi amor
De Lisboa
Antes de que llegue la noche
Que viene del cabo del mundo
Toma vidas de suerte
De los débiles y los fuertes
Desde arriba e abajo
Traigo una manera de bailar
Que todo a pesar de todo
En mi mirada de peregrino
En las profundidades del mar

Escrita por: Fausto