Corro Pros Mesmos Erros
Às vezes eu dou a volta ao mundo
E quando eu me percebo
Eu tô no mesmo lugar
Abrindo mão de mim
Pra tentar me adaptar
Em espaços vazios
Em abraços frios
Pra pertencer e me encaixar
Me encolho até sumir
Me encolho até sumir
E eu corro pros mesmos erros
E eu corro pros mesmos erros
Pra tentar encontrar alguém
Pra dividir o peso de ser
Às vezes eu dou a volta ao mundo
E quando eu vejo
Eu tô de volta aqui
Abrindo mão de mim
Pra tentar me exilar em outros braços
E me moldar em outros traços
Pra tentar me aceitar
Ou me esquecer
Me encaixar, ou me entender
Me perder pra me salvar
Me mutar pra pertencer
E mais uma vez me moldei tanto que eu sumi
E mais uma vez me moldei tanto que eu sumi
E eu corro pros mesmos erros
E eu corro pros mesmos erros
Pra tentar encontrar alguém
Pra dividir o peso de ser
Amor próprio é uma rota solitária demais
E às vezes eu canso de caminhar sozinha
Corro hacia los mismos errores
A veces doy la vuelta al mundo
Y cuando me doy cuenta
Estoy en el mismo lugar
Renunciando a mí
Para intentar adaptarme
En espacios vacíos
En abrazos fríos
Para pertenecer y encajar
Me encojo hasta desaparecer
Me encojo hasta desaparecer
Y corro hacia los mismos errores
Y corro hacia los mismos errores
Para intentar encontrar a alguien
Para compartir el peso de ser
A veces doy la vuelta al mundo
Y cuando lo veo
Estoy de vuelta aquí
Renunciando a mí
Para intentar exiliarme en otros brazos
Y moldearme en otros rasgos
Para intentar aceptarme
O olvidarme
Encajar, o entenderme
Perderme para salvarme
Mutarme para pertenecer
Y una vez más me moldeé tanto que desaparecí
Y una vez más me moldeé tanto que desaparecí
Y corro hacia los mismos errores
Y corro hacia los mismos errores
Para intentar encontrar a alguien
Para compartir el peso de ser
El amor propio es una ruta demasiado solitaria
Y a veces me canso de caminar sola
Escrita por: Raquel Xavier / Paulo Roberto Domingos / Luis Castagnetti / Fernanda Smânia