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Vecino de Cuarto

Felipe e Falcão

Quarto Vizinho

Já é fim de noite dormir não consigo
Irei reclamar ao porteiro do hotel
Não mais alugar este quarto vizinho
A quem pretender falsa Lua de mel

Porque neste quarto está quem eu amo
Nos braços de outro morrendo de amor
O meu coração não é feito de pedra
Pra suportar tantas horas de dor

Vai noite de angustia
Levando esta mágoa sem fim
Não há coração que agüente
Uma noite sofrendo assim

Embora sabendo não ser mais o dono
Dos beijos ardentes que já foram meus
A tal coincidência me traz amargura
Por que para mim este amor não morreu

Ouvindo ao lado o rangido da cama
Parece que sinto seu corpo em meus braços
Um louco ciúme invade minh'alma
Nesta longa noite amarga que passo

Vai noite de angustia
Levando esta mágoa sem fim
Não há coração que agüente
Uma noite sofrendo assim

Vecino de Cuarto

Ya es tarde en la noche y no puedo dormir
Iría a quejarme al portero del hotel
No alquilaré más este cuarto vecino
A quien pretenda una falsa Luna de miel

Porque en este cuarto está quien amo
En brazos de otro, muriendo de amor
Mi corazón no está hecho de piedra
Para soportar tantas horas de dolor

Va la noche de angustia
Llevando esta pena sin fin
No hay corazón que aguante
Una noche sufriendo así

Aunque sé que ya no soy el dueño
De los besos ardientes que fueron míos
Esta coincidencia me trae amargura
Porque para mí este amor no ha muerto

Escuchando al lado el crujido de la cama
Parece que siento tu cuerpo en mis brazos
Un loco celo invade mi alma
En esta larga y amarga noche que paso

Va la noche de angustia
Llevando esta pena sin fin
No hay corazón que aguante
Una noche sufriendo así

Escrita por: Peao Carreiro / Praense