VELHOS TRAPOS
Momentos que não voltam, são os que mais recordo
Vestindo um velho trapo, pés sujos no terraço
As traves de calçados, marcando os pés descalços
Sem fé, mas confiança, unido a esperança
Hoje vejo que eu não seria quem sou
Dignidade que obtive aqui
Ainda sinto que tenho chão
Mais histórias pra contar
Essa rua é meu lar, mesmo campo mesmo bar
Sempre amigos me chamando pra tomar
Não me arrependo do que fiz, tenho orgulho em dizer
Viveria e faria outra vez
A cada experiência, nunca abraçando crenças
Ensinamento em ruas, precária estrutura
Convívio a pó ou barro, chacinas noticiário
O céu tomado em pipas, comprando outra briga
Hoje vejo que eu não seria quem sou
Dignidade que obtive aqui
Ainda sinto que tenho chão
Mais histórias pra contar
Essa rua é meu lar, mesmo campo mesmo bar
Sempre amigos me chamando pra tomar
Não me arrependo do que fiz, tenho orgulho em dizer
Viveria e faria outra vez
TRAPITOS VIEJOS
Momentos que no vuelven, son los que más recuerdo
Vistiendo un trapo viejo, pies sucios en el terrazo
Las huellas de zapatos, marcando los pies descalzos
Sin fe, pero con confianza, unido a la esperanza
Hoy veo que no sería quien soy
Dignidad que obtuve aquí
Todavía siento que tengo suelo
Más historias por contar
Esta calle es mi hogar, mismo campo mismo bar
Siempre amigos llamándome a tomar
No me arrepiento de lo que hice, tengo orgullo en decir
Viviría y lo haría otra vez
En cada experiencia, nunca abrazando creencias
Enseñanzas en calles, estructura precaria
Convivencia con polvo o barro, masacres en las noticias
El cielo lleno de cometas, buscando otra pelea
Hoy veo que no sería quien soy
Dignidad que obtuve aquí
Todavía siento que tengo suelo
Más historias por contar
Esta calle es mi hogar, mismo campo mismo bar
Siempre amigos llamándome a tomar
No me arrepiento de lo que hice, tengo orgullo en decir
Viviría y lo haría otra vez