É desde sempre que o eixo, às vezes, pende
E o menino se equilibra pra viver
De pedra atirada e golpe seco se defende
E quem já sabe finge que quase não vê

É desde sempre que o chão, às vezes, some
E o menino bate asa pra viver
E, quando o voo é tão longo que consome
Ele aterrissa leve e guarda seu sofrer

E, nesses tempos, pensamento vai pra longe
Transforma tudo em novo jeito de entender
E, de uma dor que já pareceu infinda
Surge sempre uma linda razão pra permanecer
É que o menino não desiste da aventura
De amar os próprios sonhos e confiar sem temer

E, nesses tempos, pensamento vai pra longe
Transforma tudo em novo jeito de entender
E, de uma dor que já pareceu infinda
Surge sempre uma linda razão pra permanecer
É que o menino não desiste da aventura
De amar os próprios sonhos e confiar sem temer

Composição: Filipe Volpi