A música rola
E minhas lágrimas rolam também
Derramando pensamentos
Que não conto a ninguém
Pra todo lado que eu olho
Eu vejo um casal
Eles não podem me ver
Mas pra mim isso é normal
Seria mais fácil fingir
Erguer o queicho e sorrir
E andar poraí
Como se nada tivesse acontecido
E o maior martírio meu
É que nada aconteceu
E ainda penso doentio
Em como teria sido
Meu destino é beber e chorar
Perder os sentidos, me lembrar
Como é não ser visto mas poder te ver
Invisível para o seu olhar
Sempre um ombro amigo a te escorar
Mas nada além disso pra você
Sei que você não me ama
Quando minha voz te chama
Você parece querer fugir
Finge não me escutar
Mas não culpo nem reclamo
Pois eu mesmo não me amo
Como posso exigir
Que exista alguém pra me amar?
Meu destino é beber e chorar
Perder os sentidos, me lembrar
Como é não ser visto mas poder te ver
Invisível para o seu olhar
Sempre um ombro amigo a te escorar
Mas nada além disso pra você
E algo me diz
Que ser feliz
Não é a existência que estou destinado a ter
Minha invisibilidade
Me faz ver que na verdade
Eu sou tão substituível quanto alguém pode ser
Meu destino é beber e chorar
Perder os sentidos, me lembrar
Como é não ser visto mas poder te ver
Invisível para o seu olhar
Sempre um ombro amigo a te escorar
Mas nada além disso pra você
Meu destino é beber e chorar
Perder os sentidos, me lembrar
Como é não ser visto mas poder te ver
Invisível para o seu olhar
Sempre um ombro amigo a te escorar
Mas nada além disso pra você
Meu destino é beber e chorar
Perder os sentidos, me lembrar
Como é não ser visto mas poder te ver
Invisível para o seu olhar
Sempre um ombro amigo a te escorar
Mas nada além disso pra você

Composição: Arthur