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No Creo

Fogo de Chão

Eu Acho Que Não

Eu acho que não
Não dá pra segurar a dor de um coração
Eu acho que não
Troquei tudo que eu amava pra te dar atenção

Deixei meu cachorro de nome Dourado
E a lida de gado que eu sempre amei
Deixei meu cavalo de nome Trovão
Minha espora, meu laço, e o meu velho galpão

Eu acho que não
Cidade não é ambiente pra um campeiro não
Eu acho que não
Se for pra viver desse jeito, eu não aceito não

Saudade da fazenda de gaita e viola
Minha espora, meu laço e amigos parceiros
Saudade do cheiro do campo e do mato
E do boi brasino que o meu pai me deu

Eu acho que não
Cidade não é ambiente pra um campeiro não
Eu acho que não
Se for pra viver desse jeito, eu não aceito não

No Creo

No creo
No puedo contener el dolor de un corazón
No creo
Dejé todo lo que amaba para darte atención

Dejé a mi perro llamado Dorado
Y el trabajo con el ganado que siempre amé
Dejé a mi caballo llamado Trueno
Mi espuela, mi lazo y mi viejo galpón

No creo
La ciudad no es un lugar para un hombre de campo
No creo
Si es para vivir de esta manera, no lo acepto

Extraño la finca con el sonido del acordeón y la guitarra
Mi espuela, mi lazo y amigos compañeros
Extraño el olor del campo y la maleza
Y el toro colorado que mi padre me regaló

No creo
La ciudad no es un lugar para un hombre de campo
No creo
Si es para vivir de esta manera, no lo acepto

Escrita por: Lyon San