395px

Vida de Sertão

Geraldo Terra Nova

Vida de Sertão

A tarde chegou cavaleiro apeou
Do seu cavalo dentro do sertão
Guarda dentro do peito o batido da
Viola e do violão

Levanta a cabeça
Arruma seu chapéu
Dá adeus a noite
Olhando para o céu

O dia amanhece e a deus agradece
Pela chuva que cai no sertão
Segue caminhos tristes
Enfrentando a solidão
E vai cantando sempre uma canção
Cantando sempre sempre uma canção
Vai tocando a boiada cantando sempre uma canção
Vai tocando a boiada cantando sempre uma canção

Sou boiadeiro bato pandeiro
E me chamam de peão
Sou boiadeiro bato pandeiro
E me chamam de peão.

Vida de Sertão

La tarde llegó, el jinete se bajó
del caballo dentro del sertão
Lleva en su pecho el latido de
la viola y del violón

Levanta la cabeza
Acomoda su sombrero
Dice adiós a la noche
Mirando al cielo

El día amanece y a Dios agradece
Por la lluvia que cae en el sertão
Sigue caminos tristes
Enfrentando la soledad
Y va cantando siempre una canción
Cantando siempre siempre una canción
Va guiando al ganado cantando siempre una canción
Va guiando al ganado cantando siempre una canción

Soy vaquero, toco el pandero
Y me llaman peón
Soy vaquero, toco el pandero
Y me llaman peón.

Escrita por: Dalton Rosa / Geraldo Terra Nova