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A flor de la piel

Gil Kafka

À flor da pele

à flor da pele no espinho da minha alma
a calma que eu lhe prometi, eu menti: menti
minha essência já não tem paciência
de ver o sol nascer assim mais uma vez,
mais uma vez

tantos mistérios para desvendar
e eu aqui sem coragem para acordar

o homem velho pagando suas rugas
será que essa foi só por dor
ou por amor ou por pudor
tantos amigos para contar
guardando a beleza junto da carteira
à flor da pele no espinho da minha alma
a vontade de querer nunca acabará

A flor de la piel

A flor de la piel en la espina de mi alma
la calma que te prometí, mentí: mentí
mi esencia ya no tiene paciencia
de ver el sol salir así una vez más,
una vez más

tantos misterios por descubrir
y aquí sin valor para despertar

el hombre viejo pagando sus arrugas
¿fue solo por dolor
o por amor o por pudor?
tantos amigos para contar
guardando la belleza junto a la billetera
a flor de la piel en la espina de mi alma
la voluntad de querer nunca se acabará

Escrita por: Gil Kafka