Boneca de pano escondia
Um coração sonhador
O destino lhe deu, um certo dia
Um grande sonho de amor

Mas descobriu seu engano
Pois tudo fora ilusão
Uma boneca de pano
Não pode ter coração

Deixa, coração, de sonhar
Morrerás de tanto esperar
Pois é meu dever renunciar
Quem é pobre existe
Só para ser triste
Pobre como sou, não posso amar

Poupa-me, destino tirano!
Deixa-me sonhar, por favor
Que essa bonequinha de pano
Virou boneca de seda
Para ter direito ao amor

Composição: Gilda De Abreu / Narbal Fontes