Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória
Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito
É um defeito que mata
São tantas lutas inglórias
São histórias que a história
Qualquer dia contará
De obscuros personagens
As passagens, as coragens
São sementes espalhadas nesse chão
De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Dessa crença num enorme coração
Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos
Que tentaram encontrar a solução
São cruzes sem nomes
Sem corpos
Sem datas
Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os heróis
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós
São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue
Ela é bem mais vida
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha
Quem espera, nunca alcança
Ê ê, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê ê, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará
Ê eu, não posso esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
Ê eu quero é cantar essa mão tão calejada
Que nos deu tanta alegria
E vamos à luta
Memoria pequeña para un tiempo sin memoria
Recuerdo de un tiempo para luchar
Por tu derecha
Es un defecto que mata
Hay tantas luchas sin gloria
Son historias que la historia
Cualquier día contará
De personajes oscuros
Los pasajes, el coraje
¿Son semillas esparcidas por este suelo?
De Juvenais y Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Esta creencia en un corazón enorme
De los humillados y ofendidos
Explotado y oprimido
Que trató de encontrar la solución
Son cruces sin nombre
Sin cuerpos
Sin fechas
Recuerdo de un tiempo para luchar por tu derecho
Es un defecto que mata
Y tantos hombres están bajo los titulares
Son armas olvidadas que hicieron héroes
Son fuerzas, son sudores que levantan las estrellas
Del teatro de las revistas, que es el país de todos
Son voces que niegan la libertad concedida
Porque ella es mucha mas sangre
Ella es mucha más vida
Son vidas que alimentan nuestro fuego de esperanza
El grito de batalla
Quien espera, nunca llega
Ê ê, cuando sale el sol
Es que quiero ver quien se acuerde
Ê ê, al amanecer
Es que quiero ver quien se acuerde
No puedo olvidar
Esta legión que se rindió por un nuevo día
Ê Quiero cantar esta mano tan callosa
Que nos dio tanta alegría
Y vamos a la pelea