A Marcha do Povo Doido

"Esta é a Marcha do Povo Doido
Seguindo o exemplo do Samba do Crioulo Doido feito por Stanislaw Ponte Preta.
Lá o crioulo ficou doido por ter que fazer o seu samba-enredo com todos os personagens da História do Brasil.
Aqui quem está doido é o povo,
Que parece ser o grande culpado pela crise de energia, pela caristia, pela policia e pelo mistério de uma coisa chama Anistia,
Que se você não sabe, não permitiu ao anistiado ser reintegrado a seu trabalho.
A não ser que passasse de novo por um novo júri, uma nova censura de modo que não atrapalhasse uma coisa chamada Abertura"


Confesso
Matei a Dana de Teffé
E muitos mais se você quisé
Eu sou qualquer dos José Mané
Dos Santos, da Silva, da Vida

Confesso
A culpa pela caristia
E pela crise de energia
Eu sou o dono da OPEP
Ou Pepsi, ou pop ou Coca

Confesso
(E nem precisa bater)
E confessar me alivia
Vem meu bem
Me condena com aquela anistia
Me manda logo pra cadeia

Garanta
Um pouco a minha poupança
Pois tando em cana a minha pança
Vai ter um pouco de aveia
Ou feijão com areia

La marcha de los locos

Esta es la Marcha de los Locos
Siguiendo el ejemplo de la Samba Criolla Loca hecha por Stanislaw Ponte Preta
Allí el criollo se volvió loco para tener que hacer su samba-trama con todos los personajes de la Historia de Brasil
Esta es la gente que está loca
Quién parece ser el gran culpable de la crisis energética, de la caritería, de la policía y del misterio de algo llamado Amnistía
Que si no lo sabes, no permitiste que el amnistado fuera reintegrado a su trabajo
A menos que volvieras a pasar por un nuevo jurado, una nueva censura para que no se interpusiera en el camino de algo llamado Apertura


Debo confesar
Maté a Dana de Teffé
Y muchos más si quieres
Soy cualquiera de José Mané
Dos Santos, da Silva, da Vida

Debo confesar
La culpa por la caristia
Y para la crisis energética
Soy dueño de la OPEP
O Pepsi, o pop o Coca Cola

Debo confesar
(Y ni siquiera necesitas tocar)
Y confesar me alivia
Vamos, nena
Condenme con esa amnistía
Sólo envíame a la cárcel

Asegúrate de que
Un poco de mis ahorros
Por mi vientre en una caña
Va a haber algo de avena
O frijoles con arena

Composição: Luiz Gonzaga