No nordeste
O grande poeta nasceu
E mostrou com galhardia
Sua arte e poesia
Que o povo jamais esqueceu
No teatro e no cinema
Seus ideais se fez poema
E contra o preconceito de cor
Os versos do poeta sonhador

Ôô, ôô, ôô
O artista hoje brilha novamente
O sonho não acabou
Nos braços da União Independente

E no rio antigo
No vermelhinho bar acontecia
O movimento dos baluartes
E negra arte resplandecia
Do folclore nordestino
A cantiga dos pregões
E a noite as serestas
Sob a luz dos lampiões
Hoje vai ter função no Embu
Cidade colonial
Negro bate o tambu
Que vai ter maracatu da coroa imperial

Canta meu povo
Canta a saudade do velho poeta
Solano Trindade

Composição: Osvaldinho Da Cuica / Waldir Da Helena