Samba Enredo 2017 - Brasil Africano, o Canto Dos Silenciados
O negro é raça, é luta, é paixão
É arte, cultura e religião
Ninguém vai calar nosso Brasil africano
Império da Uva, coração iguaçuano
Oh mãe África! Berço da civilização
Atravessando o grande mar
Aqui chegando deixei marcas nesse chão
Foi em Salvador ô ô, lamentos de dor
Em cada gesto e olhar
Sangrava meu coração
Intolerância à religião
Tem Chico Rei, Cosme das Chagas
Com quilombolas e balaiada
Foram os negros africanos em opressão
Ouro escondido deu libertação
Foi Xica da Silva quem se destacou
De escrava a um grande amor
Tem musica no ar, é carinhoso, Pixinguinha a tocar
Don obá, lutou pela igualdade racial
Aleijadinho, arte barroca, Mercedes no municipal
A noite dos tambores a ecoar
Mãe Menininha do Gantois
Olurum vem obassabá
A negritude é muzambe
Povo de rua e os orixás, ago, oké
Toca atabaque que o couro vai comer
Samba Enredo 2017 - Brasil Africano, el Canto De Los Silenciados
El negro es raza, es lucha, es pasión
Es arte, cultura y religión
Nadie va a callar nuestro Brasil africano
Imperio de la Uva, corazón iguaçuano
¡Oh madre África! Cuna de la civilización
Cruzando el gran mar
Al llegar aquí dejé huellas en esta tierra
Fue en Salvador, lamentos de dolor
En cada gesto y mirada
Mi corazón sangraba
Intolerancia a la religión
Está Chico Rei, Cosme das Chagas
Con quilombolas y balaiada
Fueron los negros africanos en opresión
Oro escondido dio liberación
Fue Xica da Silva quien se destacó
De esclava a un gran amor
Hay música en el aire, es cariñoso, Pixinguinha tocando
Don obá, luchó por la igualdad racial
Aleijadinho, arte barroca, Mercedes en el municipal
La noche de los tambores resonando
Madre Menininha do Gantois
Olurum viene obassabá
La negritud es muzambe
Pueblo de la calle y los orixás, ago, oké
Toca el tambor que la piel va a sonar
Escrita por: Americo / Didi / Julinho Cá / Marcelinho Santos / Oswaldo de Quintino