Lendas mistérios e mitos
São contados em livros
Por todos os lados

Se cruzam, se perdem, se encontram
Nesse vale
Com fama de ser encantado

Em cada conto um segredo
Traduzido em medos,
Em vultos, miragens

O tempo não tira a certeza
De guardar na lembrança
O melhor das paisagens

A voz solta no ar
Enfeitiçando,
Levando quem se deixa levar

A água
Refletindo o céu
Brilho no olhar

Coração encantado,
Prisioneiro, arrebatado,
Neste canto de magia

Que sereia, que nada
É a voz apaixondada
De um povo em cantoria

Faz do seu dia dia
Um cantar que não termina
Volta ao ponto de partida

Hoje sei, não foi a toa
O feitiço da lagoa
Me prendeu por toda a vida

Hêêêê!
Papará, papará, papará

Lendas mistérios e mitos
São contados em livros
Por todos os lados

Se cruzam, se perdem, se encontram
Nesse vale
Com fama de ser encantado

Em cada conto um segredo
Traduzido em medos,
Em vultos, miragens

O tempo não tira a certeza
De guardar na lembrança
O melhor das paisagens

A voz solta no ar
Enfeitiçando,
Levando quem se deixa levar

A água
Refletindo o céu
Brilho no olhar

Coração encantado,
Prisioneiro, arrebatado,
Neste canto de magia

Que sereia, que nada
É a voz apaixondada
De um povo em cantoria

Faz do seu dia dia
Um cantar que não termina
Volta ao ponto de partida

Hoje sei, não foi a toa
O feitiço da lagoa
Me prendeu por toda a vida

Herererê
Herererê

Hoje sei, não foi a toa
O feitiço da lagoa
Me prendeu por toda a vida

Hêêêê!
Papará, papará, papará

Composição: Cláudio Amaro / Edson Vieira