Miragem
Mais uma vez
Venho a vocês
P'ra confessar
Que nunca fui feliz
Sempre sorrindo
Eu vou fingindo
Pois afinal
Não sei o mal que fiz
Sou qual ave que não sabe chorar
Todos gostam de ouvir meu cantar
Com meu violão sempre colado
A meu peito tão amargurado
A minha vida é um livro aberto
Que conta histórias de um deserto
Minha alegria, que não tem fim
É a miragem que existe em mim
Espejismo
Una vez más
Vengo a ustedes
Para confesar
Que nunca fui feliz
Siempre sonriendo
Sigo fingiendo
Porque al final
No sé qué mal hice
Soy como un ave que no sabe llorar
A todos les gusta escuchar mi cantar
Con mi guitarra siempre pegada
A mi pecho tan amargado
Mi vida es un libro abierto
Que cuenta historias de un desierto
Mi alegría, que no tiene fin
Es el espejismo que existe en mí
Escrita por: Guilherme de Brito / Nelson Cavaquinho