Prosa
Vam’ proseá!
Que eu tenho umas coisinhas pra dizer bem na tua cara!
E se eu não interromper, você não para
Com essas merdas que tua boca dispara, fedendo a ódio e repressão!
Presta atenção no teu discurso de cuzão!
Assiste tua ideia de mente veia-enbranquecida-europeia
Mais primitiva que a pangeia! Céloko!
Faz um esforcinho e pensa um pouco
Ma.chis.mo: Flor que desabrocha se regada em crânio oco
Não vem me encher meu saco com tua fala rasa, não
Se não quer ver gay se beijar, nem sai de casa então!
Homofobia não é mais que cortar asas, jão
E se é em “Deus” que tu se embasa, troca de religião!
Não, não, não procede! Não se mete!
Tua fala fede, vê se não repete!
A solução é se vencer
Ou - com perdão da redundância - mas vai se fuder!
Deixa a vadia dar pra quem ela escolher
Deixa o viado dar pra quem quiser comer
Se tu não, eu te ajudo a perceber
É que o cu alheio deve nada pra você
Não, não, não, não, não, não, não
Deve nada
Deve nada pra você!
Prosa
Vamos a hablar en prosa!
Tengo algunas cosas que decirte en tu cara!
Y si no te interrumpo, no te detienes
Con todas esas tonterías que tu boca suelta, apestando a odio y represión!
Presta atención a tu discurso de idiota!
Observa tu idea de mente blanca-europea envejecida
Más primitiva que la Pangea! ¡Loco de atar!
Haz un esfuerzo y piensa un poco
Machismo: Flor que florece regada en cráneo hueco
No vengas a molestarme con tu charla superficial, no
Si no quieres ver a gays besándose, entonces no salgas de casa!
La homofobia no es más que cortar alas, hermano
Y si te basas en 'Dios', ¡cambia de religión!
No, no, no procede! ¡No te metas!
Tu habla apesta, ¡no la repitas!
La solución es vencer
O - con perdón de la redundancia - ¡pero que te jodan!
Deja que la mujer dé a quien ella elija
Deja que el gay dé a quien quiera
Si no lo entiendes, te ayudaré a comprender
Es que el trasero ajeno no te debe nada
No, no, no, no, no, no, no
No debe nada
No te debe nada!