Samba-enredo 2023 - O Aperreio do Cabra Que o Excomungado Tratou Com Má-querença e o Santíssimo Não Deu Guarida
Pelos cantos do Sertão, vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia
Pelos cantos do Sertão, vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia
Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceira é minha escola
Eis o destino do valente Lampião!
Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceira é minha escola
Eis o destino do valente Lampião!
Imperatriz veio contar para vocês
Uma história de assombrar
Tira sono mais de mês
Imperatriz veio contar para vocês
Uma história de assombrar
Tira sono mais de mês
Disse um cabra que nas bandas do Nordeste
Pilão deitado se achegava com o bando
Vinha no rifle de Corisco e Cansanção
Junto de Cirilo Antão, Virgulino no comando
Deus nos acuda, todo povo aperreado
A notícia corre céu e chão rachado
Rebuliço no olhar de um mamulengo
Era dia vinte e oito e lagrimava o sereno
E foi-se então, adeus, capitão!
No estouro do pipoco
Rola o quengo do caboclo
A sete palmos desse chão
E foi-se então, adeus, capitão!
No estouro do pipoco
Rola o quengo do caboclo
A sete palmos desse chão
Nos confins do submundo onde não existe inverno
Bandoleiro sem estrada pediu abrigo eterno
Atiçou o cão catraz, fez furdunço
E Satanás expulsou ele do inferno
O jagunço implorou um lugar no céu
Toda santaria se fez de bedel
Cabra macho excomungado de tocaia num balão
Nem rogando a Padim Ciço ele teve salvação
Pelos cantos do Sertão, vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia
Pelos cantos do Sertão, vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia
Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceira é minha escola
Eis o destino do valente Lampião!
Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceira é minha escola
Eis o destino do valente Lampião!
Imperatriz veio contar para vocês
Uma história de assombrar
Tira sono mais de mês
Imperatriz veio contar para vocês
Uma história de assombrar
Tira sono mais de mês
Disse um cabra que nas bandas do Nordeste
Pilão deitado se achegava com o bando
Vinha no rifle de Corisco e Cansanção
Junto de Cirilo Antão, Virgulino no comando
Deus nos acuda, todo povo aperreado
A notícia corre céu e chão rachado
Rebuliço no olhar de um mamulengo
Era dia vinte e oito e lagrimava o sereno
E foi-se então, adeus, capitão!
No estouro do pipoco
Rola o quengo do caboclo
A sete palmos desse chão
E foi-se então, adeus, capitão!
No estouro do pipoco
Rola o quengo do caboclo
A sete palmos desse chão
Nos confins do submundo onde não existe inverno
Bandoleiro sem estrada pediu abrigo eterno
Atiçou o cão catraz, fez furdunço
E Satanás expulsou ele do inferno
O jagunço implorou um lugar no céu
Toda santaria se fez de bedel
Cabra macho excomungado de tocaia num balão
Nem rogando a Padim Ciço ele teve salvação
Pelos cantos do Sertão, vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia
Pelos cantos do Sertão, vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia
Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceira é minha escola
Eis o destino do valente Lampião!
Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceira é minha escola
Eis o destino do valente Lampião!
Imperatriz veio contar para vocês
Uma história de assombrar
Tira sono mais de mês
Imperatriz veio contar para vocês
Uma história de assombrar
Tira sono mais de mês
Samba-enredo 2023 - El Apuro del Tipo Que el Excomulgado Trató con Mala Onda y el Santísimo No Dio Refugio
Por los rincones del Sertão, vaga, vaga
Como barro hecho a mano mezclado en la arena
Por los rincones del Sertão, vaga, vaga
Como barro hecho a mano mezclado en la arena
Cuando la sanfona llora, el mandacaru florece
Suena la zabumba tocando en mi corazón
Leopoldinense, cangaceira es mi escuela
¡He aquí el destino del valiente Lampião!
Cuando la sanfona llora, el mandacaru florece
Suena la zabumba tocando en mi corazón
Leopoldinense, cangaceira es mi escuela
¡He aquí el destino del valiente Lampião!
Imperatriz vino a contarles
Una historia que asombra
Les quita el sueño por más de un mes
Imperatriz vino a contarles
Una historia que asombra
Les quita el sueño por más de un mes
Un tipo dijo que en las tierras del Nordeste
El pilón se acercaba con la banda
Venía en el rifle de Corisco y Cansanção
Junto a Cirilo Antão, Virgulino en el mando
¡Dios nos ayude, todo el pueblo aperreado
La noticia corre cielo y tierra partida
Revuelo en la mirada de un mamulengo
Era el día veintiocho y lloraba el sereno!
¡Y se fue entonces, adiós, capitán!
En el estallido del petardo
Rueda la cabeza del caboclo
A siete palmos de este suelo
¡Y se fue entonces, adiós, capitán!
En el estallido del petardo
Rueda la cabeza del caboclo
A siete palmos de este suelo
En los confines del inframundo donde no existe invierno
El bandido sin camino pidió refugio eterno
Encendió al perro catraz, armó alboroto
Y Satanás lo expulsó del infierno
El jagunço imploró un lugar en el cielo
Toda la santaría se hizo de bedel
Tipo macho excomulgado al acecho en un globo
Ni rogando a Padim Ciço tuvo salvación
Por los rincones del Sertão, vaga, vaga
Como barro hecho a mano mezclado en la arena
Por los rincones del Sertão, vaga, vaga
Como barro hecho a mano mezclado en la arena
Cuando la sanfona llora, el mandacaru florece
Suena la zabumba tocando en mi corazón
Leopoldinense, cangaceira es mi escuela
¡He aquí el destino del valiente Lampião!
Cuando la sanfona llora, el mandacaru florece
Suena la zabumba tocando en mi corazón
Leopoldinense, cangaceira es mi escuela
¡He aquí el destino del valiente Lampião!
Imperatriz vino a contarles
Una historia que asombra
Les quita el sueño por más de un mes
Imperatriz vino a contarles
Una historia que asombra
Les quita el sueño por más de un mes
Escrita por: Paulo Aranha / Antonio Crescente / Luiz Brinquinho / Miguel da Imperatriz / Gabriel Coelho / Renne Barbosa