Caxambu
Mata essa sede de vitória
Em tuas águas o povo da minha Serrinha
Hoje vem se banhar
Passa a pura energia
E a força que te leva para o mar
Contou a mitologia foi Poseidon
Que batendo seu tridente fez a serra borbulhar
E brotaram doze fontes de inspiração
Entre rios e cascatas nasceu esse lugar

Vai meu canto vai
E marca o passo da procissão
“Jonga” negro no compasso
Do congado em devoção

Glória e glamour na era Vargas
O brilho dourado
A sorte no cassino
Paraíso abençoado
Pela fé de Nhá Chica no Divino
Da milagrosa mina
A cura da princesa
O sonho da família imperial
Na fazenda da roseta a beleza
Que brota no meu Carnaval

E vem de lá o povo a cantar
Pode acreditar
A cada ano renasce na fonte do samba
Um novo Império Serrano”

Composição: Airinho / Beto Do Império / Filipe Araujo / Henrique Hoffmann / Marcelo Ramos / Paulinho Valença / Popeye