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Abandonado a mi suerte

Jaime Dutra

Relegado À Própria Sorte

Por que é que a vida é assim?
É sempre o que eu me pergunto
O que de errado eu fiz, meu Deus, pra merecer tanto castigo?
Se eu pago pelos erros dos outros
Essa culpa não é minha
Só quero ter acesso ao mínimo
E não vagar pelas calçadas

Por que é que eu não tenho casa?
Por que é que eu não tenho renda?
Por que é que eu fico entregue, relegado à própria sorte?
Se os seus dentes são de porcelana
Eu sequer tenho uma chapa
Mas nada disso me impede
De abrir um sorriso na chegada
Não quero mais sofrer
Não quero mais chorar
Pois o lixo que você joga fora
É o alimento que me satisfaz
Não quero mais sofrer
Não quero mais chorar
Pois o lixo que você joga fora
É o alimento que me satisfaz

Por que é que eu não tenho casa?
Por que é que eu não tenho renda?
Por que é que eu fico entregue, relegado à própria sorte?
Se os seus dentes são de porcelana
Eu sequer tenho uma chapa
Mas nada disso me impede
De abrir um sorriso na chegada
Não quero mais sofrer
Não quero mais chorar
Pois o lixo que você joga fora
É o alimento que me satisfaz
Não quero mais sofrer
Não quero mais chorar
Pois o lixo que você joga fora
É o alimento que me satisfaz

Abandonado a mi suerte

¿Por qué la vida es así?
Siempre me pregunto
¿Qué hice mal, Dios mío, para merecer tanto castigo?
Si pago por los errores de otros
Esta culpa no es mía
Solo quiero tener acceso a lo mínimo
Y no vagar por las aceras

¿Por qué no tengo casa?
¿Por qué no tengo ingresos?
¿Por qué quedo abandonado, relegado a mi suerte?
Si tus dientes son de porcelana
Yo ni siquiera tengo una placa
Pero nada de eso me impide
Sonreír al llegar
No quiero sufrir más
No quiero llorar más
Porque la basura que tiras
Es el alimento que me satisface
No quiero sufrir más
No quiero llorar más
Porque la basura que tiras
Es el alimento que me satisface

¿Por qué no tengo casa?
¿Por qué no tengo ingresos?
¿Por qué quedo abandonado, relegado a mi suerte?
Si tus dientes son de porcelana
Yo ni siquiera tengo una placa
Pero nada de eso me impide
Sonreír al llegar
No quiero sufrir más
No quiero llorar más
Porque la basura que tiras
Es el alimento que me satisface
No quiero sufrir más
No quiero llorar más
Porque la basura que tiras
Es el alimento que me satisface

Escrita por: Joaquim da Silva Castro Neto