395px

Mujer ingrata y fingida

João Neto e Fabinho

Mulher ingrata e fingida

Mulher ingrata e fingida
Não ignore eu dizer
Todo mau de minha vida
Já vem do seu proceder
Seguistes os meus engalços
Com sorrisos e beijos falsos
Me deixaste alucinado
Meu sofrimento é sem pausa
Ô mulher por tua causa
Vou morrer embreagado

Embreagado eu percebo
Que alguns dos meus camaradas
Me perguntam porque bebo pra cair pelas calçadas?
Eu ergo a cabeça e digo, respondo pra os meus amigos
-Não bebo por vaidade
Bebo pra desfalecer de uma mágoa
e esquecer de quem me fez falsidade

Toda minha desventura foi amar quem não me ama
Transloucado de amarguras, o meu coração reclama
O que mais me diminui, é hoje lembrar que eu já fui, da alta sociedade
Porém pra viver sozinho, triste igual um passarinho
Na gaiola da saudade...

Minha familia comenta porque vivo desse jeito
Minha mãe chora e lamenta, papai vive insatisfeito
Mamãe vem me reclamando,
Papai já vem me abraçando já vendo a hora eu morrer
Com o rosto molhadoem pranto, pedindo por todos os santos
Pra eu deixar de beber

Quando passa as agonias, perante aos meu velhos pais
Faço uma garantia, eu juro que não bebo mais
Quando vejo os namorados, se beijando e agarrado
Com aquilo eu me comovo
As saudades dela vêm, pego lembrar do meu bem
Peço uma e vou beber de novo

Minha vida é mau vivida, por causa dessa mulher
Assim vou levando a vida, até quando Deus quiser
Quando vem anoitecendo, eu perco a cabeça dizendo:
Vento me faz um favor
Você que vêm do além, traga notícias de alguém
Que já foi o meu grande amor

Triste de quem se apaixona, como eu me apaixonei
Foi por causa dessa dona, que eu me degenerei
Quando eu estou bebendo, minha mãe chega dizendo:
Vai pra casa filho amado
Saio nas ruas tombando,e o povo atrás gritando
Eita homem apaixonado
E o povo atrás gritando...
Eita homem apaixonado

Ê ê ê ê ê. . . . .
Ô ô ô ô ô. . . . .

Mujer ingrata y fingida

Mujer ingrata y fingida
No ignores lo que digo
Todo mal de mi vida
Viene de tu proceder
Seguiste mis pasos
Con sonrisas y besos falsos
Me dejaste alucinado
Mi sufrimiento es constante
Oh mujer, por tu culpa
Voy a morir embriagado

Embriagado me doy cuenta
Que algunos de mis camaradas
Me preguntan por qué bebo hasta caer en las aceras
Levanto la cabeza y respondo a mis amigos
-No bebo por vanidad
Bebo para desfallecer de una pena
y olvidar a quien me hizo falsedad

Toda mi desventura fue amar a quien no me ama
Trastornado de amarguras, mi corazón reclama
Lo que más me duele, es recordar que alguna vez fui de alta sociedad
Pero para vivir solo, triste como un pajarito
En la jaula de la nostalgia...

Mi familia comenta por qué vivo así
Mi madre llora y lamenta, papá está insatisfecho
Mamá me reclama
Papá me abraza viendo la hora de mi muerte
Con el rostro mojado en llanto, pidiendo a todos los santos
Que deje de beber

Cuando pasan las agonías, frente a mis viejos padres
Hago una promesa, juro que no beberé más
Al ver a los enamorados, besándose y abrazándose
Me conmuevo
La añoranza de ella llega, recuerdo a mi amor
Pido otra y vuelvo a beber

Mi vida es mal vivida, por culpa de esta mujer
Así sigo llevando la vida, hasta cuando Dios quiera
Al anochecer, pierdo la cabeza diciendo:
Viento, hazme un favor
Tú que vienes de más allá, trae noticias de alguien
Que fue mi gran amor

Triste de quien se enamora, como yo lo hice
Fue por culpa de esta mujer, que me degradé
Cuando estoy bebiendo, mi madre llega diciendo:
Ve a casa, hijo amado
Salgo a la calle tambaleando, y la gente grita detrás
¡Vaya hombre enamorado!
Y la gente grita detrás...
¡Vaya hombre enamorado!

Eh eh eh eh eh...
Oh oh oh oh oh...

Escrita por: Francisco Alves