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No cierres la samba así

Juan Espanhol

Não Se Cala o Samba Assim

Querem invadir o seu terreiro
Esconder o seu pandeiro
Afrouxar seu tamborim

Querem alterar sua batida
Como se a fosse a medida
Pra tirar você de mim

Querem mudar sua identidade
Sem saber sua verdade
A sua vontade, enfim

Pensam que se mata essa magia
Mas a minha poesia
Nunca vai dizer que sim

Então respondo, vou cantando, vou compondo
Não se enquadra o que é redondo
Nem se cala um samba assim
Cheguei primeiro
Sou do Rio de Janeiro
O meu samba é verdadeiro
E jamais verão seu fim

No cierres la samba así

Quieren invadir tu tierra
Oculta tu pandereta
Afloja tu pandereta

Quieren cambiar tu ritmo
Como si fuera la medida
Para alejarte de mí

Quieren cambiar su identidad
Sin saber tu verdad
Tu testamento, por fin

Creen que matas esa magia
Pero mi poesía
Nunca dirás que sí

Así que respondo, canto, compongo
No se ajusta a lo que es redondo
Ni siquiera puedes callar una samba como esa
Yo estaba aquí primero
Soy de Río de Janeiro
Mi samba es real
Y nunca verán su final

Escrita por: Juan Espanhol / Sylvio Paulo