Quem Dera Eu Fosse Um Violão
Já me perdi tentando ver
O que não se pode entender
O que não se pode esperar
Já percorri muitos caminhos
Ainda faltam tantos destinos
Pra minha vida completar
Mas o tempo engana os nossos planos
Já se passaram tantos anos
Eu já estou velho de esperar
Ah, quem dera eu fosse um violão
E a minha voz um coração
Quem alguém pudesse decifrar
Já me perdi tentando ser
Alguém capaz de entender
As voltas que o destino dá
Já me machuquei com mil espinhos
E com as feridas fiz meus ninhos
E com meus calos fiz um lar
Mas o tempo engana os nossos planos
Já se passaram tantos anos
Eu já estou velho de esperar
Ah, quem dera eu fosse um violão
E a minha voz um coração
Quem alguém pudesse decifrar
E agora que eu voltei
Já não sou o mesmo cara
Que deixava de sorrir
Pra onde eu vou
Eu estou, aqui estou
Mas o tempo engana os nossos planos
Já se passaram tantos anos
Eu já estou velho de esperar
Ah, quem dera eu fosse um violão
E a minha voz um coração
Quem alguém pudesse decifrar
Ojalá Fuera Una Guitarra
Ya me he perdido tratando de ver
Lo que no se puede entender
Lo que no se puede esperar
Ya he recorrido muchos caminos
Aún faltan tantos destinos
Para completar mi vida
Pero el tiempo engaña nuestros planes
Han pasado tantos años
Ya estoy viejo de esperar
Ah, ojalá fuera una guitarra
Y mi voz un corazón
Que alguien pudiera descifrar
Ya me he perdido tratando de ser
Alguien capaz de entender
Las vueltas que da el destino
Ya me he lastimado con mil espinas
Y con las heridas hice mis nidos
Y con mis callos hice un hogar
Pero el tiempo engaña nuestros planes
Han pasado tantos años
Ya estoy viejo de esperar
Ah, ojalá fuera una guitarra
Y mi voz un corazón
Que alguien pudiera descifrar
Y ahora que he regresado
Ya no soy el mismo tipo
Que dejaba de sonreír
A dónde voy
Estoy, aquí estoy
Pero el tiempo engaña nuestros planes
Han pasado tantos años
Ya estoy viejo de esperar
Ah, ojalá fuera una guitarra
Y mi voz un corazón
Que alguien pudiera descifrar
Escrita por: Julian Berwaldt, Gabriel De Paula