Um pobre menino andando sozinho
Seguindo chorando em qualquer direção
Sentindo o asfalto queimando os seus pés
As roupas rasgadas, que decepção

E todos que passam lhe negam um olhar
Procura no lixo um pedaço de pão
Até que o fantasma da fome transforma
O pobre inocente em mais um ladrão

Que destino ingrato lhe foi reservado
Vivendo às margens da sociedade
O mundo tirano lhe nega o direito
De ter um pouquinho de felicidade

A mãe foi apenas a genitora
O pai só Deus sabe onde andará
Ninguém se aproxima pra lhe dar a mão
Por isso ele hoje é mais um ladrão
Comendo os restos que a vida lhe dá

Que destino ingrato lhe foi reservado
Vivendo às margens da sociedade
O mundo tirano lhe nega o direito
De ter um pouquinho de felicidade

A mãe foi apenas a genitora
O pai só Deus sabe onde andará
Ninguém se aproxima pra lhe dar a mão
Por isso ele hoje é mais um ladrão
Comendo os restos que a vida lhe dá

Composição: Alcino Alves / Praense