O Tambor

Herança negra soou na avenida
Chegou a Band feliz da vida
Vem que o meu canto ecoou
Ao som do tambor

Os negros que vieram de além mar
Escravizados pela força da ambição
A corte portuguesa a explorar o nosso chão
A mão semeando essa terra
Bateu no couro e colheu a liberdade
O som do atabaque com o tempo mudou
Esse batuque é nagô
É negro sim senhor

Ilê aie Bahia
Roda baiana na batida do timbal
Pras Yabás eu peço axé
Nessa levada eu vou no embalo do afoxé

Ê, tem festa
De norte à sul desse país
Sou garantido ou caprichoso
É boi-bumbá em Parintins
Em Minas Gerais tem o congado viva Chico Rei
Deixa a sombrinha girar e o frevo conquista vocês
Oi puxa o fole que a zabumba anuncia é o forró da alegria
Nós acordes de um violão
O chorinho vem bordando essa canção
Quem diria que o samba ia chegar onde chegou
A batucada virou arte cultural
Enredo do meu carnaval

El tambor

Herencia negra sonaba en la avenida
Llegó la banda feliz de la vida
Vamos, mi canto resonó
Al sonido del tambor

Los negros que vinieron del otro lado del mar
Esclavizado por la fuerza de la ambición
La corte portuguesa explorando nuestro terreno
La mano sembrando esta tierra
Golpeó el cuero y cosechó la libertad
El sonido del atabaque con el tiempo ha cambiado
Este tambores es nago
Es negro, sí, señor

Ilê aie Bahía
Rueda de Bahía en el ritmo del timbal
Para Yabás pido axé
En esta levada voy a la roca del afoxé

Sí, hay una fiesta
De norte a sur de este país
Estoy garantizado o caprichoso
Es chico-bumbá en Parintins
En Minas Gerais tiene el congado vivo Chico Rei
Deja que el paraguas gire y el frevo te gana
Hola tira del fuelle que zabumba anuncia es el forró de la alegría
Nos acordes de una guitarra
El llanto ha estado bordando esta canción
¿Quién sabía que la samba llegaría a donde venía?
La batuta se ha convertido en arte cultural
Parcela de mi carnaval

Composição: Cezar / Junão / Makumba / Makumbinha / Paulinho Chiclete / Toninho 44