Lembranças
As vezes fico pensando morena
Se tu pensas em mim morena
Se tu pensas que lembras morena
Mas porque lembras de mim morena
Será do troco das piadas engraçadas
Que eu te contava a meia noite a meia voz
Do candeeiro da fumaça desgraçada
Que atrapalhava o nosso amor sob os lençóis
Das madrugadas que o desejo convidava
Pra um passeio noturno pra variar
Ou do amor exagerado em noite fria
Quando a lua se escondia pra não ter que espiar
Era um tombo só, feito o balanço do mar
Era um tombo só, eu de cá e tu de lá
Recuerdos
A veces me pongo a pensar morena
Si piensas en mí morena
Si crees que recuerdas morena
Pero ¿por qué recuerdas de mí morena?
Será por las bromas graciosas
Que te contaba a medianoche en voz baja
Del farol de humo maldito
Que interrumpía nuestro amor bajo las sábanas
De las madrugadas que el deseo invitaba
A un paseo nocturno para variar
O del amor exagerado en una noche fría
Cuando la luna se escondía para no tener que espiar
Era solo una caída, como el vaivén del mar
Era solo una caída, yo de aquí y tú de allá
Escrita por: Jorge de Altinho / Petrucio Amorim