Ódio (part. Xlrk)
Por que mataram meu povo?
Por que matarão o meu povo?
Por que mataram meu povo?
Parem de matar meu povo!
Parem de matar meu povo dizendo que isso né menos que a sua função
Seu eu pegar uma Glo e o tiro voltar
Não é terrorismo, é retaliação
Reclamam das arma nos clipe dos preto
As arma dão clique pra quem não tem voz
Mas cala dos clique que atinge os preto
Cala nas arma apontada pra nós
Aspiradores de pó (uh)
Usando coletes estão alienados
Olha no espelho, cês são como eu
Não matem crianças que são como eu
Protejam seu povo que são como eu
Não sejam brinquedos de guerra do estado
Odeio Nog, Predella e Kant
Mas a verdade agora não ausenta
Não odeio as pessoas, longe de mim
Odeio somente o que elas representa
O foda é que eles não entende a dor
O condomínio só me traz desgosto
Eles com medo de ser assaltado
E eu na rua medo de ser morto
Por que mataram meu povo?
Por que matarão o meu povo?
Por que mataram meu povo?
Parem de matar meu povo!
Eu sinto o gosto do sangue na boca
Quero mandar o mundo pra desgraça
Descarregaram dizendo ser boca
Nada mais era que uma simples casa
O berimbau tá tocando no fundo
Pra eu lembrar de todas ladainha
Mandalepô Cajuê Camará
Pra que eu tenha paz na minha vida
E se amanhã for minha mãe ou a sua
Que não tenha filho mais pra ninar
E se ao invés de sua formatura
No 2 de novembro que ela vai chorar
Por isso que eu canto e penso à noite
Quero me afastar de toda clareza
Chamo de ódio porque eu cansei
De chamar essa porra de medo e tristeza
Por que mataram meu povo?
Por que matarão o meu povo?
Por que mataram meu povo?
Parem de matar meu povo!
Ódio (parte Xlrk)
¿Por qué mataron a mi gente?
¿Por qué matarán a mi gente?
¿Por qué mataron a mi gente?
¡Dejen de matar a mi gente!
Dejen de matar a mi gente diciendo que eso no es menos que su función
Si agarro una pistola y la bala vuelve
No es terrorismo, es retaliación
Se quejan de las armas en los videos de los negros
Las armas dan clic para los que no tienen voz
Pero callan los clics que alcanzan a los negros
Callan ante las armas apuntadas hacia nosotros
Aspiradoras de polvo (uh)
Usando chalecos están alienados
Miren en el espejo, ustedes son como yo
No maten a niños que son como yo
Protejan a su gente que son como yo
No sean juguetes de guerra del estado
Odio a Nog, Predella y Kant
Pero la verdad ahora no se ausenta
No odio a las personas, lejos de mí
Odio solamente lo que ellas representan
Lo jodido es que ellos no entienden el dolor
El condominio solo me trae disgusto
Ellos con miedo de ser asaltados
Y yo en la calle con miedo de ser muerto
¿Por qué mataron a mi gente?
¿Por qué matarán a mi gente?
¿Por qué mataron a mi gente?
¡Dejen de matar a mi gente!
Siento el sabor de la sangre en la boca
Quiero mandar al mundo a la desgracia
Descargaron diciendo ser boca
Nada más era que una simple casa
El berimbau está sonando de fondo
Para recordar todas las letanías
Mandalepô Cajuê Camará
Para que tenga paz en mi vida
Y si mañana es mi madre o la tuya
Que no tenga más hijos que arrullar
Y si en lugar de tu graduación
El 2 de noviembre ella llorará
Por eso canto y pienso en la noche
Quiero alejarme de toda claridad
Llamo odio porque me cansé
De llamar a esta mierda miedo y tristeza
¿Por qué mataron a mi gente?
¿Por qué matarán a mi gente?
¿Por qué mataron a mi gente?
¡Dejen de matar a mi gente!