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Doce Veneno

Leci Brandão

Doce Veneno

Quando eu digo te amo
Falo do céu e das tuas estrelas
Falo da Terra, universo, natureza

Quando eu digo te amo
Falo do mar, da floresta, do vento
Falo da seiva, da chuva, do mormaço, pessoas

Sou um rio
Levando as histórias
Da tua beleza
Teu cheiro
Exala no dengo
Das tuas morenas

Na Braz de Aguiar
Mora o sonho
Dos homens despidos na Doca
Me toca nos bares da noite
Teu doce veneno

Quando eu digo te amo
Falo do sempre
Do Círio, de tudo
Falo do eterno moleque
Do quanto te amo

Belém, Belém
Regue a saudade
Regue a saudade pra mim
Belém, Belém, Belém, Belém

Regue a saudade
Regue a saudade pra mim

Quando eu digo te amo
Falo do sempre
Do Círio, de tudo
Falo do eterno moleque
Do quanto te amo

Belém, Belém
Regue a saudade
Regue a saudade pra mim
Belém, Belém, Belém, Belém

Regue a saudade
Regue a saudade pra mim

Doce Veneno

Cuando digo te amo
Hablo del cielo y de tus estrellas
Hablo de la Tierra, universo, naturaleza

Cuando digo te amo
Hablo del mar, del bosque, del viento
Hablo de la savia, de la lluvia, del bochorno, personas

Soy un río
Llevando las historias
De tu belleza
Tu aroma
Exhalando ternura
De tus morenas

En la Braz de Aguiar
Vive el sueño
De los hombres desnudos en la Doca
Me toca en los bares de la noche
Tu dulce veneno

Cuando digo te amo
Hablo del siempre
Del Círio, de todo
Hablo del eterno chico
Cuánto te amo

Belém, Belém
Riega la nostalgia
Riega la nostalgia para mí
Belém, Belém, Belém, Belém

Riega la nostalgia
Riega la nostalgia para mí

Cuando digo te amo
Hablo del siempre
Del Círio, de todo
Hablo del eterno chico
Cuánto te amo

Belém, Belém
Riega la nostalgia
Riega la nostalgia para mí
Belém, Belém, Belém, Belém

Riega la nostalgia
Riega la nostalgia para mí

Escrita por: Nilson Chaves