Corações Mamulengos

Arretado amor não se explica
Oxente, eu sou Curicica
Cabra da peste, mamulengueiro
Salve o nordeste e o folclore brasileiro

Vem cá, se avexe não
Que eu vim pra te encantar
Com a arte das mãos
Fazer desta praça
Meu palco de graça e emoção
Eu vou pedir a pai do céu pra não chover
Pra de repente no improviso eternizar
Na mente e coração
Os causos do meu chão vou contar

Tremenda confusão
Oh! Quanta empolgação
Eu quero ver no que vai dar
Tem riso e alegria
Caboco que ousadia
De Pernambuco ao Ceará

Não há valente que enfrente o medo
Que as lendas fazem sentir
A presepada derrapou na palhaçada
Mas a plateia quer sorrir, dançar
Numa mistura audaciosa pra embalar
E quem vem lá é lampião
Tão destemido no galope do alazão
Seu coroné tira a mão do meu dinheiro
Que Virgulino é cabra macho justiceiro
E nesse ato foi cumprida a missão
Será verdade ou foi só encenação?

Mamuleng Corazones

El amor no se explica
Bueno, yo soy Curicica
Cabra peste mamulinguana
Salvar el Nordeste y el folclore brasileño

Ven aquí, no lo tomes
Que he venido a encantarte
Con el arte de las manos
Haz esto cuadrado
Mi etapa de libre y emoción
Le pediré al padre del cielo que no llueva
Para improvisar de repente la eternidad
En la mente y el corazón
Las causas de mi piso le diré

Tremenda confusión
¡Oh! - ¡Oh! ¿Qué tan emocionado estás?
Quiero ver a dónde va
Hay risa y alegría
Caboco que atrevido
De Pernambuco a Ceará

No hay hombre valiente para enfrentar el miedo
Que las leyendas te hacen sentir
La presepada se deslizó en el payaso
Pero el público quiere sonreír, bailar
En una mezcla audaz para empacar
Y el que viene allí es una lámpara
Tan intrépido en el galope de acedera
Tu coroné quita su mano de mi dinero
Que Virgulino es un macho cabra vigilante
Y en ese acto se cumplió la misión
¿Es verdad, o fue sólo un acto?

Composição: Buda / Léo Guimarães / Rafael Gigante / Ronaldo Nunes / Vanderlei Sena / Vinicius Ferreira