Se eu pudesse estaria agora.
Agarradinho com quem me adora,
Bebendo um trago, curtindo um som.

Mundão véio sem porteira, eu amarrava aquela fogueira,
Mas que lasqueira, mais que trem bão ( bom )

Não posso viver sem ela, quando me lembro dos beijos dela. quando me lembro que ela me ama.

Saudade agarra - apertar, eu sinto vontade até de urrar, e sair pro mundo comendo grama.

O cabra quando é valente, sendo machão, finge que não sente. mas ele vive no desespero.
Fica inquieto, com dor na alma.
Nos braços, dela ele se acalma, fica mancinho igual um carneiro.

O cara que está distante,lembra seu bem a todo instante, coração pula o sangue esquenta.
Quando o sujeito está apaixonado, soluça, chora, fica calado, assim não tem tatu que aguenta.

Para quem ama não tem distância.não tem fronteira o sujeito avança.
Só para ver o amor preferido.
Quem ama mulher casada, é perigoso na encrusilhada, um 44 no pé do ouvido.

O amor é cego e não tem preço.
É a dor mais triste que eu conheço.
Não tem cientista que vá dar jeito.
O amor é igual uma erupção, que derrama fogo igual um vulcão.
Explodindo tudo dentro do peito.

Composição: Leo Canhoto