Subo sem nome, sem alma e sem fé
Com os olhos de quem já morreu de pé
Não peço aplauso, nem compaixão
Eu cuspo versos pra te rasgar a razão
Me odeia, me confunde
Me encara e me afunde
Não quero teu respeito
E quero teu silêncio inquieto
Ninguém entende
E é assim que eu quero
Vomito o caos
Num microfone sincero
E se eu te deixo tonto
É porque tô limpo
E se eu te deixo surdo
É que eu grito o que é extinto