De Ontem
De ontem, quando cê abriu a porta do elevador da casa tua
Foi como se eu estivesse nua e inteira, camuflada nas retinas do teu olhar
Coisa de bicho, olhos de Lua e a sua íris crua na memória fotográfica
Que não me pesa guardar para lembrar naquele depois
Que eu fico comigo
Pensando e pensando como se eu fosse um umbigo miúdo e redondo
Apenas compondo versos e mais versos pra te cantar aos ouvidos
Pensando e pensando como se eu fosse um umbigo miúdo e redondo
Apenas compondo versos e mais
Seu porteiro me trata íntima, já não me acha visita
Tenho rubros sinais de sossego que explodem dos dedos
A cada sete que eu aperto de perto
Teu porteiro me trata íntima, já não me acha visita
Tenho rubros sinais de sossego que explodem dos dedos
A cada sete que eu
Deserto de sereia, teceremos uma teia, no beijo meu mar
Deserto de sereia, teceremos uma teia, no beijo
Deserto de sereia, teceremos uma teia
Deserto de sereia, teceremos uma teia, no beijo meu mar
Me sambe no carnaval
A partir de ayer
Desde ayer, cuando abriste la puerta del ascensor de tu casa
Era como si estuviera desnuda y entera, camuflada en las retinas de tus ojos
Cosa animal, ojos de luna y su iris en bruto en la memoria fotográfica
Que no me pesa recordar eso más tarde
Que me quedo conmigo
Pensando y pensando como si fuera un pequeño ombligo redondo
Solo componiendo versos y más versos para cantar a tus oídos
Pensando y pensando como si fuera un pequeño ombligo redondo
Solo componiendo versos y más
Tu portero me trata de forma íntima, ya no me encuentra visitando
Tengo señales rojas de paz que explotan de mis dedos
Cada siete que apreto de cerca
Tu portero me trata de forma íntima, ya no me encuentra visitando
Tengo señales rojas de paz que explotan de mis dedos
Por cada siete que yo
Desierto de sirena, tejeremos una red, en el beso mi mar
Mermaid desert, tejeremos una red, en el beso
Desierto de sirena, tejeremos una red
Desierto de sirena, tejeremos una red, en el beso mi mar
Samba me en el carnaval
Escrita por: Liniker Barros