pausa da sua tristeza (part. Baco Exu do Blues)
Me deixe ser a pausa da sua tristeza
Já que ela gosta de te visitar
Olhos de água não combinam
Com você e suas danças
Te encharquei de risos
Quantos paraísos você visitou
Enquanto abraçava o travesseiro?
Você fingiu ser nuvem
Construímos ilusões
De sua a desordem
Aprenda a, a, a confiar em você
Confiar em você
Seu brilho não se encontra em joias
Você não entendeu
Não se cobre tanto
Você não se vê
Nem como os olhos dos outros enxergam você
A ansiedade te engana
Você acredita mais nela do que em mim
Por quê?
Me deixe ser a pausa da sua tristeza
Já que ela gosta de te visitar
Olhos de água não combinam
Com você e suas danças
Cê pediu pra eu rir
Enquanto me fez chorar
E, bem lá no fundo, cê sabe que não é de tristeza
Fez um maremoto em mim
Tempestade atemporal
Cê já tomou banho nas águas da minha alegria
Ai, dá pra ver
Que quando a gente chega lá
Toda natureza pausa pra observar
Que eu trovejei
O meio do céu pra você chamar de nuvem
Minha boca ao te molhar
Chove, chuva, mas não molha dentro
Pois já não existe espaço, cê sabe como me ocupar
Acha que venceu, eu sei, mas quem ganhou foi eu
Não tem tempo pra agonia se a gente tá aqui
Me deixe ser a pausa da sua tristeza
Já que ela gosta de te visitar
Olhos de água não combinam
Com você e suas danças
Me encharcou de riso
pausa de tu tristeza (part. Baco Exu do Blues)
Déjame ser la pausa de tu tristeza
Ya que le gusta visitarte
Ojos de agua no van contigo
Y tus bailes
Te empapé de risas
¿Cuántos paraísos visitaste?
Mientras abrazabas la almohada
Fingiste ser nube
Construimos ilusiones
De la desorden tuya
Aprende a, a, a confiar en ti
Confiar en ti
Tu brillo no está en joyas
No lo entendiste
No te cubras tanto
No te ves
Ni como te ven los demás
La ansiedad te engaña
Crees más en ella que en mí
¿Por qué?
Déjame ser la pausa de tu tristeza
Ya que le gusta visitarte
Ojos de agua no van contigo
Y tus bailes
Pediste que riera
Mientras me hacías llorar
Y, en el fondo, sabes que no es tristeza
Provocaste un maremoto en mí
Tormenta atemporal
Ya te bañaste en las aguas de mi alegría
Se nota
Que cuando llegamos ahí
Toda la naturaleza se detiene a observar
Que troné
El cielo entero para que lo llames nube
Mi boca al mojarte
Llueve, lluvia, pero no moja adentro
Porque ya no hay espacio, sabes cómo ocuparme
Crees que ganaste, lo sé, pero quien ganó fui yo
No hay tiempo para la agonía si estamos aquí
Déjame ser la pausa de tu tristeza
Ya que le gusta visitarte
Ojos de agua no van contigo
Y tus bailes
Me empapaste de risas
Escrita por: Baco Exu Dos Blues / Liniker