395px

Hijo de Vaquero

Liu e Léu

Filho de Boiadeiro

Cavalgando na longa estrada, meu cavalo é meu companheiro.
Vou tocando a minha boiada, meu destino é ser boiadeiro.
Quantas vezes eu choro sozinho, soluçando de tanta saudade.
Por lembrar que o meu velho paizinho, Deus levou para a eternidade.

Ai, ai , ai...
Parece que lá bem distante, ainda eu vejo meu pai.
Montado a cavalo, gritando com os bois, tocando o berrante.

Apesar de eu ser um menino, já conheço o Brasil inteiro.
E assim cumprirei meu destino, pois meu pai também foi boiadeiro.
Amanhã vou rever a casinha, lá naquele imenso sertão.
Beijarei minha doce mãezinha, pedirei sua santa benção.

Ai, ai , ai...
Parece que lá bem distante, ainda eu vejo meu pai.
Montado a cavalo, gritando com os bois, tocando o berrante.

Hijo de Vaquero

Cabalgando en el largo camino, mi caballo es mi compañero.
Voy guiando mi ganado, mi destino es ser vaquero.
Cuántas veces lloro solo, sollozando de tanta añoranza.
Al recordar que mi viejo papá, Dios se lo llevó a la eternidad.

Ay, ay, ay...
Parece que allá lejos, aún veo a mi padre.
Montado a caballo, gritando a los toros, tocando el cuerno.

Aunque sea un niño, ya conozco todo Brasil.
Y así cumpliré mi destino, porque mi padre también fue vaquero.
Mañana volveré a ver la casita, en ese inmenso desierto.
Besaré a mi dulce mamita, pediré su santa bendición.

Ay, ay, ay...
Parece que allá lejos, aún veo a mi padre.
Montado a caballo, gritando a los toros, tocando el cuerno.

Escrita por: Nestor / Nizio