395px

Viejo Gaucho

Liu e Léu

Gaúcho Velho

A minha história é muito curta minha gente
Em poucos versos conto tudo que se passa
Mas é preciso que se saiba unicamente
Que não há nada que eu queira fazer, não faça

Ai, Rio Grande
Quanta saudade que eu tenho do meu rincão
Ai, Rio grande
Essa saudade amarga mais que o chimarrão

Fui convidado prá tocar minha sanfona
Numa festança lá prá banda da Faxina -
Foi lá então que eu conheci uma certa dona
Juro por Deus que era linda aquela china

Gaúcho velho como eu criada a bruta
Que não se enleia na maneia do amor
Não sei porque que o coração deste batuta
Caiu no pealo desse anjo encantador

Lá pelas tantas encilhei meu alazão
De légua em légua eu fazia upa-upa
Enquanto a turma churrasqueava no galpão
Eu levantei aquela china na garupa

Viejo Gaucho

Mi historia es muy corta, mi gente
En pocos versos cuento todo lo que sucede
Pero es necesario que se sepa únicamente
Que no hay nada que quiera hacer y no haga

Ay, Río Grande
Cuánta añoranza tengo de mi terruño
Ay, Río Grande
Esta añoranza amarga más que el mate

Me invitaron a tocar mi acordeón
En una fiesta por allá en la banda de la Faxina
Fue allí donde conocí a una cierta dama
Juro por Dios que era hermosa esa chica

Viejo gaucho como yo criado a la brava
Que no se enreda en las riendas del amor
No sé por qué el corazón de este zonzo
Cayó rendido ante ese ángel encantador

A altas horas ensillé mi corcel
De legua en legua cabalgaba
Mientras la gente asaba en el galpón
Yo llevaba a esa chica en la grupa

Escrita por: Tinoco / Tonico