395px

Respuesta al Rey del Ganado

Liu e Léu

Resposta Ao Rei do Gado

Para o senhor rei do gado aqui vai minha resposta
O que eu penso a seu respeito eu não digo pelas costas
O senhor saiu do bar sem ouvir minha proposta
Saiba que este seu criado não tem medo de aposta
Quem já escorregou na vida em qualquer galho se encosta

O que disse o almofadinha por mim não foi endossado
Se eu quisesse lhe ofender não ia lhe mandar recado
Quem mexe com marimbondo deve esperar o resultado
Creio que o senhor se esquece meu amigo rei do gado
Que um rei para ser rei precisa ser muito educado

É coisa que eu acho feio um rico fazer cartaz
Não me acanho em lhe dizer que eu já fui peão em Goiás
Já montei em burro xucro até de cara pra trás
Se eu tirar minha camisa no peito mostro os sinais
De marcas de boi cuiabano foi na zona dos pantanais

Quando eu vejo um cafezal e um poeirão de uma boiada
Me orgulho ser imigrante nessa terra abençoada
Também já tomei cachaça tirando boi de arribada
Se a balança do Brasil por café for ameaçada
Eu corto meus cafezais, transformo tudo em imbernada

Deixe de apostar amigo, não queira dar um passo errado
Vamos lutar ombro a ombro por este solo abençoado
Apesar de eu ser estrangeiro nele eu quero ser enterrado
Onde brota o ouro verde, nosso café afamado
Que da glórias pro Brasil foi nas fronteira pro outro lado

Respuesta al Rey del Ganado

Para el señor rey del ganado aquí va mi respuesta
Lo que pienso de usted no lo digo a sus espaldas
Usted salió del bar sin escuchar mi propuesta
Sepa que este su criado no tiene miedo de apostar
Quien ha resbalado en la vida en cualquier rama se apoya

Lo que dijo el pijo no fue respaldado por mí
Si quisiera ofenderlo, no le enviaría un recado
Quien se mete con avispas debe esperar el resultado
Creo que usted olvida, mi amigo rey del ganado
Que un rey para ser rey necesita ser muy educado

Es algo que encuentro feo que un rico haga cartel
No me avergüenzo en decirle que fui peón en Goiás
Monté en burros salvajes hasta de cara para atrás
Si me quito la camisa, en el pecho muestro las marcas
De bovinos cuiabanos en la zona de los pantanos

Cuando veo un cafetal y el polvo de una manada de ganado
Me enorgullezco de ser inmigrante en esta tierra bendita
También he tomado cachaça sacando ganado de arreada
Si la balanza de Brasil por el café es amenazada
Corto mis cafetales, transformo todo en pastizal

Deje de apostar, amigo, no quiera dar un paso en falso
Luchemos hombro a hombro por este suelo bendito
A pesar de ser extranjero, aquí quiero ser enterrado
Donde brota el oro verde, nuestro café famoso
Que da gloria a Brasil, fue a las fronteras al otro lado

Escrita por: