395px

Nostalgia de Mi Tierra

Lucas e Fernando

Saudade da Minha Terra

De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão, eu quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada, começa a cantar
Com satisfação, arreio o burrão
Cortando estradão, saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando o jequitibá

Por nossa senhora,
Meu sertão querido
Vivo arrependi por ter deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorando
Aqui tem alguém, diz
Que me quer bem
Mas não me convém,
Eu tenho pensado
Eu digo com pena, mas esta morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
To aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando,
Com rádio ligado

Que saudade imensa do
Campo e do mato
Do manso regato que
Corta campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança
Daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas
Mãos divinas

Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O nhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali
Foi lá que nasci, lá quero morrer

Nostalgia de Mi Tierra

De qué me sirve vivir en la ciudad
Si la felicidad no me acompaña
Adiós, paulistinha de mi corazón
Allá en mi sertão, quiero regresar
Ver la madrugada, cuando los pájaros
Haciendo alborada, empiezan a cantar
Con satisfacción, ensillo al burrón
Cortando caminos, salgo galopando
Y voy escuchando al ganado mugir
El sabiá cantando en el jequitibá

Por nuestra señora,
Mi querido sertão
Vivo arrepentido de haberte dejado
Esta nueva vida aquí en la ciudad
De tanta nostalgia, he estado llorando
Aquí hay alguien, dice
Que me quiere bien
Pero no me conviene,
He estado pensando
Digo con tristeza, pero esta morena
No sabe el sistema en el que fui criado
Aquí estoy cantando, escuchando de lejos
Alguien está llorando,
Con la radio encendida

Qué inmensa nostalgia del
Campo y del monte
Del manso arroyo que
Cruza las praderas
Los domingos iba a pasear en canoa
En las hermosas lagunas de aguas cristalinas
Qué dulce recuerdo
De esas fiestas
Donde había bailes y lindas chicas
Vivo hoy en día sin alegría
El mundo castiga, pero también enseña
Estoy contrariado, pero no derrotado
Soy bien guiado por las
Manos divinas

A mi mamita ya le telegrafié
Y ya me cansé de tanto sufrir
Esta madrugada estaré de partida
Para la tierra querida que me vio nacer
Ya escucho soñando al gallo cantar
El nhambu piando al anochecer
La luna plateada iluminando el camino
El pasto mojado desde el anochecer
Necesito ir para ver todo allá
Fue ahí donde nací, ahí quiero morir

Escrita por: