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La Onza

Lucas Maciel

A Onça

Onça, onça que reluz
Como a noite em temporal
Que mão ou olho imortal
Conterá sua temível simetria?

Em que profundeza ou céu
Queima o fogo em seu olhar
Em que parte ousa aspirar
Com qual mão colher a chama?

Qual martelo e qual corrente
Na fornalha da sua mente
Em qual bigorna e compreensão
Irá forjar o pavor mortal?

Quando estrelas despontaram
E aguaram em choro o paraíso
Surgiu um sorriso à sua tez
Quem fez o cordeiro também te fez

Onça, onça que reluz
Como a noite em temporal
Que mão ou olho imortal
Conterá sua temível simetria?

La Onza

Onza, onza que resplandece
Como la noche en tormenta
¿Qué mano u ojo inmortal
Podrá contener su temible simetría?

¿En qué profundidad o cielo
Quema el fuego en su mirada?
¿En qué parte se atreve a aspirar
Con qué mano recogerá la llama?

¿Qué martillo y qué cadena
En la fragua de su mente
En qué yunque y comprensión
Forjará el terror mortal?

Cuando las estrellas surgieron
Y regaron en llanto el paraíso
Apareció una sonrisa en su rostro
Quien hizo al cordero también te hizo

Onza, onza que resplandece
Como la noche en tormenta
¿Qué mano u ojo inmortal
Podrá contener su temible simetría?

Escrita por: William Blake / Lucas Maciel