Lamento de Um Vaqueiro
No dia em que eu morre não quero flores e nem velas
Não quero niguem chorando em quanto o meu corpo vela
Só quero partir em paz, pois nada aqui mim interesa
Porque quando eu tava vivo, de mim niguem se lemrava, nem mesmo no aniversário
Se que niguem me ligava, para me da parabéns niguem me telefonava
Depois que agente morre, vem todos pra ver você
Uns vem para da risadas, outros vem pra lhe dizer, descance em paz meu amigo, nunca mais vou ver você
Só perço a minha família, que tem consideração, não perço esmola a niguem pra comprar o meu caixão
Vou deixar na minha conta, dinheiro a disposição
Termino minha toada finalizando o que canto
Tudo que escrevo é verdade, tudo é verdade o que canto
No dia em que eu morrer, não quero choro e nem pranto
Lamento de un Vaquero
El día en que yo muera no quiero flores ni velas
No quiero nadie llorando mientras mi cuerpo velan
Solo quiero partir en paz, pues nada aquí me interesa
Porque cuando estaba vivo, nadie se acordaba de mí, ni siquiera en mi cumpleaños
Sé que nadie me llamaba, nadie me felicitaba por teléfono
Después de que uno muere, todos vienen a verte
Unos vienen a reír, otros vienen a decirte, descansa en paz amigo, nunca más te veré
Solo pido a mi familia, que tiene consideración, no pido limosna a nadie para comprar mi ataúd
Dejaré en mi cuenta, dinero a disposición
Termino mi canción finalizando lo que canto
Todo lo que escribo es verdad, todo es verdad lo que canto
El día en que yo muera, no quiero llanto ni lamento
Escrita por: José elenildo Lucena da Silva (Lucenna jr)