Meu corpo às vezes fica nesse querer
Doido pra te amar, louco por você
E de repente, um lero-lero, tira-tira
Quero-quero pra já, boto pra quebrar
E te esconjuro, juro pela minha mãe
Que você é o demônio que vem me tentar
Coisa bonita não se chegue pra cá
Que a carne é fraca e tá demais esse desejo de pecar

Quem não é santo seja o que Deus quiser
Cada um é o que é e eu sou assim
E de repente, um boca-boca, corpo a corpo
Queima-queima, sei lá! Ferve tudo em mim
Sobe a maré, lua cheia, Sol à pino
Quem tem tudo no lugar, não se cansa de amar
Coisa bonita não se chegue pra cá
Que a carne é fraca e tá demais esse desejo de pecar

Eu gosto do sangue fervendo
Da gente querendo, morena, deixa esquentar!
Eu gosto da boca gemendo
Do corpo mexendo, morena, deixa queimar!
Eu gosto de gente que agita
De coisa bonita, morena, deixa pegar!
Eu quero, morena!
Vem e me atiça!
Me leva à loucura e enfeitiça, morena
Chega pra cá!

Composição: Jose Augusto / Paulo Sérgio Valle