Faz muito frio
Muito frio
Mas não vão congelar meu coração
As vezes eu me sinto vazio
E as vezes eu finjo que não
Estou procurando o compasso desse som que é vida
Que segue acelerado pras minhas rimas simples
Que estão fora de tom e fora de contexto
Em meio a harmonia desse mundo insípido
O mundo para mim gira ao avesso
E eu sigo acelerando em meio a contramão
Esse não é o fim, isso é só o começo
Mas o começo pode ser o fim
O mundo para mim gira ao avesso
E eu sigo acelerando em meio a contramão
Esse não é o fim, isso é só o começo
Mas o começo pode ser o fim
Tudo é opção
Fala!
Se eu ando tão errado assim
Fala!
Me diz por onde eu devo ir
Se o caminho do sucesso é único
Por que não é todo mundo que está ali
Eles não estão aqui
Fala!
A situação me obriga a ser frio
Mas eu não tenho protocolo a seguir
O mundo vai reconhecer quem eu sou
E eu não sou o que eles querem de mim
Eu não sou o que eles querem de mim
Nunca fui o que eles querem de mim
Eu não serei o que eles querem de mim
Eu sinto muito, mas
Eu não sou o que eles querem de mim
Nunca fui o que eles querem de mim
Eu não serei o que eles querem de mim
Eu sinto muito mas, mas eu não vou cair
Eu não cai
Eu tô de pé
E levantando mais a cada pedra que vier
Por que eu não sou de ferro
Mas eu tenho fé
Eu tenho fé
Cê bota fé
Que sem migué
Venha o que vier
Eu tô aqui
Não me lamento
Eu só deixo seguir
Por que eu não sou o que eles querem de mim, não
Não sou não
Eu não sou
Sou de pressão
Sou de pressão
3700 ATM a ainda tô aqui
Alta pressão, hipertensão
E essa dor não me dá opção
Eu quero anti depressivos na minha mão
Eu quero, quero
Anti depressivos na minha mão
Eu quero, quero
Anti depressivos na minha mão
Pra eu jogar no chão
Pra eu jogar no chão
Anti depressivos na minha mão
Eu quero anti depressivos na minha mão
Eu quero anti depressivos na minha mão
Anti depressivos na minha mão
Anti depressivos
E ainda tô aqui
Composição: João Victor L. G. de Miranda