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Bandido del Sertão

FORRÓ MAÇÃ COM MEL

Cangaceiro do Sertão

Ainda quando menino
Conheci o lampião
Virgulino e seu destino
Cangaceiro do sertão
Ele matava e destruía
Sem motivo e sem razão
Pra quem não te conhecia
Esse era o Lampião

Cangaceiro do sertão
Cangaceiro do sertão
Cangaceiro do sertão
Cangaceiro do sertão

Essa seca que castiga
Minha água já secou
O deserto escaldante
Foi tudo que me restou

Nessa terra já plantei
Fui um grande agricultor
Hoje só vejo a fome
Desse povo que sofredor

Já rezei quinhentas preces
Meu São Pedro não esquece
Eu pedi ao criador

Pra mandar uma enchente
Pra ajudar toda essa gente
Que sempre acreditou

Sertanejo cabra macho
Tu és um batalhador
Sempre com honestidade
Seu pai assim te criou

Nunca foge do trabalho
Enche tuas mãos de calos
Cabra macho sim senhor.

Bandido del Sertão

Aún cuando era niño
Conocí a Lampião
Virgulino y su destino
Bandido del sertão
Él mataba y destruía
Sin motivo y sin razón
Para quien no te conocía
Ese era Lampião

Bandido del sertão
Bandido del sertão
Bandido del sertão
Bandido del sertão

Esta sequía que castiga
Mi agua ya se secó
El desierto abrasador
Fue todo lo que me quedó

En esta tierra ya planté
Fui un gran agricultor
Hoy solo veo el hambre
De este pueblo sufridor

Ya recé quinientas preces
Mi San Pedro no olvida
Le pedí al creador

Que mandara una inundación
Para ayudar a toda esta gente
Que siempre creyó

Sertanejo hombre valiente
Tú eres un luchador
Siempre con honestidad
Así te crió tu padre

Nunca huyes del trabajo
Llenas tus manos de callos
Hombre valiente sí señor.

Escrita por: Odair Santos Medeiros