Presas No Rolo
Palavras lidas sempre jogadas ao vento
Consolos falsos em horas que se acabam
Vivendo a ternura de um ser farsante
Caindo cego em pragas secas e longas
Não tenho o livro de todos os segredos
Não leio em vão linhas quebradas
Quebrando vidros de mentiras e vaidades
Vivendo vida a morte vagante
Se é o tal enquanto é tão solitário
Se escondendo nessas faces de papel
Seguindo sempre as mesmas linhas presas num rolo
Não tem a mesma coragem
Quando sente o ar em sua face
Mentindo sempre com as mesmas linhas presas num rolo
Presas No Rolo
Palabras leídas siempre arrojadas al viento
Consuelos falsos en horas que se acaban
Viviendo la ternura de un ser farsante
Cayendo ciego en plagas secas y largas
No tengo el libro de todos los secretos
No leo en vano líneas rotas
Rompiendo vidrios de mentiras y vanidades
Viviendo la vida como muerte errante
Si es lo mismo mientras es tan solitario
Escondiéndose en esas caras de papel
Siguiendo siempre las mismas líneas atrapadas en un rollo
No tiene la misma valentía
Cuando siente el aire en su rostro
Mintiendo siempre con las mismas líneas atrapadas en un rollo
Escrita por: Rafael Machado F. Fernandes