O Vendedor Ambulante

Eu sou o ambulante que anda pelas ruas
Oferecendo ao povo o que tenho pra vender
Quando saio gritando fazendo a praça
A freguesia escuta, diz que vai querer
em frente da escola ou do hospital
No final de semana a venda é legal
Mercadoria boa não fica sobrando
Nada fica faltando no meu comercial

Eu vendo água de coco
Ela vende coxinha
Eu vendo guaraná
Ela vende empadinha
Eu vendo picolé
Ela vende pipoca
Eu vendo espetinho
E ela a tapioca

No parque de diversão ao lado do cinema
No centro da cidade tem gente demais
Passo com a carroça bem abastecida
Andando na avenida ela vem atrás
Na estação do metrô, da rodoviária
Quando chego na área com a minha patroa
O povo não enjoa gosta do paladar
Onde a gente para a clientela é boa

Eu vendo cachorro quente
Ela vende mungunzá
Eu vendo amendoim
Ela vende vatapá
Eu vendo os salgados
Ela vende café
Eu vendo rolo de cana
E ela acarajé

El vendedor ambulante

Soy el caminante que camina por las calles
Ofreciendo a la gente lo que tengo que vender
Cuando salgo gritando haciendo la plaza
La parroquia escucha, dice que quieres
frente a la escuela o el hospital
El fin de semana la venta es legal
Buena mercancía no se deja
No falta nada en mi anuncio

Vendo agua de coco
Vende baquetas
Vendo guaraná
Ella vende pastel de marihuana
Vendo paletas
Ella vende palomitas de maíz
Vendo pincho
Y ella tapioca su

En el parque de atracciones junto al cine
En el centro de la ciudad hay demasiada gente
Paso con la carreta bien abastecida
Caminando por la avenida ella viene detrás
En la estación de metro, la estación de autobuses
Cuando llegue a la zona con mi jefe
La gente no se enferma como las papilas gustativas
Donde nosotros para la clientela es bueno

Vendo perritos calientes
Ella vende mungunzá
Vendo cacahuetes
Ella vende vatapá
Vendo el salado
Ella vende café
Vendo rollo de caña
Y ella carajé

Composição: Maciel Salú