Samba-Enredo 2024 - A Negra Voz do Amanhã
Mangueira
De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio que honraram meu nome
Levo a arte como dom
Um Brasil em tom marrom
Muito, prazer, eu sou Alcione
A negra voz do amanhã
Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais
Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais
Xangô chama Iansã
Que a voz do amanhã já bradou no Maranhão
Tambor de mina, encantados a girar
O divino no altar, a filha de toda fé
Sob as bênçãos de Maria, batizada Nazareth
Quis o destino, quando o tempo foi maestro
Soprar a vida aos pés do velho cajueiro
Guardar no peito a saudade de mainha
Do reisado à ladainha, São Luis o seu terreiro
Ê, bumba meu boi, ê, boi de tradição
Tem que respeitar Maracanã
Que faz tremer o chão
Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato
Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato
Vai provar que o samba é primo do jazz
Falar de amor como ninguém faz
Nas horas incertas, curar dissabores
Feito uma loba, impor seus valores
E seja o pilar da esperança
Das rosas que nascem no morro da gente
Sambando, tocando e cantando
Se encontram passado, futuro e presente
Mangueira
De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio que honraram meu nome
Levo a arte como dom
Um Brasil em tom marrom que herdei de Alcione
Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação
Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação
Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais
Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais
Xangô chama Iansã
Que a voz do amanhã já bradou no Maranhão
Tambor de mina, encantados a girar
O divino no altar, a filha de toda fé
Sob as bênçãos de Maria, batizada Nazareth
Quis o destino, quando o tempo foi maestro
Soprar a vida aos pés do velho cajueiro
Guardar no peito a saudade de mainha
Do reisado à ladainha, São Luis o seu terreiro
Ê, bumba meu boi, ê, boi de tradição
Tem que respeitar Maracanã
Que faz tremer o chão
Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato
Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato
Vai provar que o samba é primo do jazz
Falar de amor como ninguém faz
Nas horas incertas, curar dissabores
Feito uma loba, impor seus valores
E seja o pilar da esperança
Das rosas que nascem no morro da gente
Sambando, tocando e cantando
Se encontram passado, futuro e presente
Mangueira
De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio que honraram meu nome
Levo a arte como dom
Um Brasil em tom marrom que herdei de Alcione
Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação
Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação
Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais
Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais
Aqui o samba não morrerá jamais
Aqui o samba não morrerá jamais
2024 Samba-Enredo - The Black Voice of Tomorrow
Mangueira
From Neuma and Zica
From Hélio's verses that honored my name
I take art as a gift
A Brazil in a brown tone
Nice to meet you, I am Alcione
The black voice of tomorrow
My palace has a queen and she's not just anyone
Move aside, man, here comes a woman
Green and pink dynasty to honor my ancestors
Here the samba will never die
My palace has a queen and she's not just anyone
Move aside, man, here comes a woman
Green and pink dynasty to honor my ancestors
Here the samba will never die
Xangô calls Iansã
The voice of tomorrow has already shouted in Maranhão
Tambor de mina, enchanted ones spinning
The divine on the altar, the daughter of all faith
Under the blessings of Maria, baptized Nazareth
Fate wanted, when time was the conductor
To blow life at the feet of the old cashew tree
Keep in the heart the longing for my mother
From the reisado to the litany, São Luis is her yard
Hey, bumba my ox, hey, tradition ox
You have to respect Maracanã
That makes the ground tremble
Play tambor de crioula, firm in the beat
Oh little one made to win
Come shine in the Old Rio, show your power indeed
Fine flower that doesn't smell, doesn't accept disrespect
Play tambor de crioula, firm in the beat
Oh little one made to win
Come shine in the Old Rio, show your power indeed
Fine flower that doesn't smell, doesn't accept disrespect
Will prove that samba is jazz's cousin
Speak of love like no one does
In uncertain times, heal sorrows
Like a she-wolf, impose your values
And be the pillar of hope
Of the roses that bloom on our hill
Sambaing, playing, and singing
Past, future, and present meet
Mangueira
From Neuma and Zica
From Hélio's verses that honored my name
I take art as a gift
A Brazil in a brown tone that I inherited from Alcione
She is Ọ̀dàrà, goddess of song
Black voice, pride of the nation
She is Ọ̀dàrà, goddess of song
Black voice, pride of the nation
My palace has a queen and she's not just anyone
Move aside, man, here comes a woman
Green and pink dynasty to honor my ancestors
Here the samba will never die
My palace has a queen and she's not just anyone
Move aside, man, here comes a woman
Green and pink dynasty to honor my ancestors
Here the samba will never die
Xangô calls Iansã
The voice of tomorrow has already shouted in Maranhão
Tambor de mina, enchanted ones spinning
The divine on the altar, the daughter of all faith
Under the blessings of Maria, baptized Nazareth
Fate wanted, when time was the conductor
To blow life at the feet of the old cashew tree
Keep in the heart the longing for my mother
From the reisado to the litany, São Luis is her yard
Hey, bumba my ox, hey, tradition ox
You have to respect Maracanã
That makes the ground tremble
Play tambor de crioula, firm in the beat
Oh little one made to win
Come shine in the Old Rio, show your power indeed
Fine flower that doesn't smell, doesn't accept disrespect
Play tambor de crioula, firm in the beat
Oh little one made to win
Come shine in the Old Rio, show your power indeed
Fine flower that doesn't smell, doesn't accept disrespect
Will prove that samba is jazz's cousin
Speak of love like no one does
In uncertain times, heal sorrows
Like a she-wolf, impose your values
And be the pillar of hope
Of the roses that bloom on our hill
Sambaing, playing, and singing
Past, future, and present meet
Mangueira
From Neuma and Zica
From Hélio's verses that honored my name
I take art as a gift
A Brazil in a brown tone that I inherited from Alcione
She is Ọ̀dàrà, goddess of song
Black voice, pride of the nation
She is Ọ̀dàrà, goddess of song
Black voice, pride of the nation
My palace has a queen and she's not just anyone
Move aside, man, here comes a woman
Green and pink dynasty to honor my ancestors
Here the samba will never die
My palace has a queen and she's not just anyone
Move aside, man, here comes a woman
Green and pink dynasty to honor my ancestors
Here the samba will never die
Here the samba will never die
Here the samba will never die