395px

Insomnio

Manu Littiéry

Insônia

Já amanheceu
E a chuva veio me lembrar
Que eu quero acreditar
Que vou conseguir dormir
As paredes vão dizer
O que eu não quero mais ouvir
Eu lavo as minhas mãos
E deixo o sangue escorrer
Eu lavo as minhas mãos

Hoje eu escolhi viver.
Insônia, insana.
E o sol já vai gritar,
Aquela chuva vai chorar,
Os pássaros vão berrar,
Mas eu nada vou escutar
Eu não escuto nada.
Não quero mais pensar
Na lógica da tempo
As horas não me dizem nada
Eu sei o que eu quero
Me conte uma história
Eu lavo as minhas mãos.
Insônia, insana.

O sol já vai gritar,
Aquela chuva vai chorar,
Os pássaros vão berrar,
Mas eu nada vou escutar
Eu não escuto nada
Agonia da insônia que me assalta.
Insônia, insana,

Insomnio

Ya amaneció
Y la lluvia vino a recordarme
Que quiero creer
Que podré dormir
Las paredes van a decir
Lo que ya no quiero escuchar
Me lavo las manos
Y dejo que la sangre escurra
Me lavo las manos

Hoy elegí vivir.
Insomnio, insano.
Y el sol ya va a gritar,
Esa lluvia va a llorar,
Los pájaros van a graznar,
Pero yo no escucharé nada
No escucho nada.
No quiero pensar más
En la lógica del tiempo
Las horas no me dicen nada
Sé lo que quiero
Cuéntame una historia
Me lavo las manos.
Insomnio, insano.

El sol ya va a gritar,
Esa lluvia va a llorar,
Los pájaros van a graznar,
Pero yo no escucharé nada
No escucho nada
La agonía del insomnio que me asalta.
Insomnio, insano.

Escrita por: