Perdido na imensa planura
Entre o verde e o azul infinito
Suas mãos de capim santa-fé
Parecem até que estão implorando
Pedindo, rezando, falando com Deus
Por isso lhe chamam bendito
Humilde ranchito de palha e de fé

Rancho que foi templo, lar, trincheira
De quem aqui andou pela vez primeira
E o batizou de rancho bendito
Humilde ranchito de palha e de fé

Ele viu as estradas se abrindo
E por elas o progresso passar
E fiel à promessa de abrigo
Ao último tauras insistiu em ficar
Por isso lhe chamam bendito
Humilde ranchito de palha e de fé

Composição: Kenelmo Amado Alves / Marco Aurélio Vasconcellos